terça-feira, 23 de agosto de 2011

PESSOA SENSÍVEL Autor Desconhecido

Nenhum de nós pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más.
Mas todos podemos escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você não é prisioneiro das reações.
Algumas pessoas dizem que são muito "sensíveis", que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e família e com aquilo que outros dizem ou fazem.
Tais pessoas, que se dizem "muito sensíveis" na verdade não têm muita sensibilidade.
Pessoas sensíveis - por definição - são capazes de obter uma gama maior de informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são muito mais compreensivas, calmas e raramente se desapontam com os comportamentos
alheios, exatamente porque 
sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as aparências, evitando que se desapontem.
Além disso, pessoas sensíveis jamais dizem que são sensíveis.
Então o que são aquelas pessoas que a todo momento se definem como sensíveis, que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são destruídos por uma advertência do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase mal construída de 
um membro da família?
Elas não são sensíveis? Não. Tais pessoas são reativas - o contrário de sensíveis.
Pessoas reativas não pensam. Ou melhor, pensam que pensam, quando somente reagem emocionalmente a qualquer coisa, sem refletir, sem controlar, sem observar o todo, como crianças.
Todos nós somos reativos, vez ou outra, mas conforme amadurecemos nos tornamos menos reativos e mais sensíveis, já que escolhemos nossas respostas.
Quando somos crianças, simplesmente reagimos - o que é natural -, por isso, adultos reativos são, normalmente, acusados de 
um comportamento infantil e birrento.
Uma pessoa sensível, por obter mais informações que estão à 
sua volta, raramente perde o controle, mesmo quando atacada porque, sendo sensível, ela observa e e-s-c-o-l-h-e a melhor r-e-s-p-o-s-t-a.
Raramente reage, como 
um animal faminto faria. Você não tem o poder de escolher aquilo que te acontecerá hoje, amanhã ou depois.
Mas você tem o poder de escolher a melhor resposta a tudo o que vai acontecer.
Resposta não é reação. Reação é sinônimo de programa automático. Resposta é sinônimo de escolha.
Seja mais sensível, esta semana, evitando dizer a primeira coisa que lhe venha à mente, mesmo que seja algo que você diz pra você mesmo.
Escolha as palavras, escolha os pensamentos, escolha as respostas, fugindo da armadilha que torna a vida das pessoas reativas sempre dependente de cada problema que acontece.
E observe aqueles que dizem que são "sensíveis".
Olhe o comportamento dessas pessoas.
Você verá que elas são completamente dependentes dos humores de outros e dos
acontecimentos externos. Elas simplesmente reagem por mais que racionalizem e se
enganem, afirmando que suas reações são causadas por 
sua suposta sensibilidade.
Sempre apresentarão razões 
para suas dores e tristezas, mas ainda assim estarão somente reagindo.
Você tem o poder de escolher aquilo que é melhor. Você pode!

Porque, como afirma Stephen Covey:

"Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há 
um espaço.
Neste espaço está minha capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino".

3 comentários:

  1. Achei muito pertinente o texto que distingue o que é ser "sensível" do que é ser "reativo".
    O budismo ensina praticamente a mesma coisa, porém vai um pouco além.
    Segundo os ensinamentos de Buda, o sofrimento é inerente à natureza humana, devido à inteligência racional, ao desenvolvimento da capacidade de ver e analisar o que acontece no mundo físico. No entanto, a mesma razão nos fornece instrumentos para lidar com a dor - e portanto também isso é uma questão de escolha.
    Para atingir a serenidade, é fundamental não se ofender com o que outros fazem ou falam. Não podemos ter controle sobre as escolhas alheias - inclusive eventuais julgamentos que fazem sobre nós. Mas, como "não se ofender"? A única maneira é procurar colocar-se no lugar do "ofensor", a fim de tentar compreender suas atitudes. Compreendendo o outro, não nos ofendemos - e assim não há necessidade de "perdão", porque não houve "ofensa".
    Marie Curie - grande mulher!- dizia que "não devemos temer o desconhecido, e sim tentar entendê-lo". Podemos levar esse mesmo ensinamento às nossas relações. A compreensão torna não apenas o perdão desnecessário, mas também a tolerância. "Tolerar" implica a idéia de "eu continuo não gostando nada disso, não estou confortável, mas vou deixar passar"; a compreensão vai além... Significa exatamente analisar, sem paixões, o que leva as pessoas a tomar atitudes de que não gostamos, com o fim de entendermos seus motivos: um mau dia, uma dor, uma angústia, uma preocupação, até mesmo uma tragédia pessoal... Ainda que a atitude desagradável seja fruto de pura ignorância, passamos a compreender a ignorância...
    Não somos responsáveis pelas escolhas alheias, mas somos MUITO responsáveis pelas nossas. Assim, podemos ESCOLHER não ficarmos irritados e ofendidos, magoados e ressentidos... Podemos escolher compreender ao invés de julgar, desprezar ou reagir na mesma pr oporção.
    "Dar o troco", "pagar na mesma moeda", são coisas que nos tomam tempo e energia; tempo e energia seriam mais bem empregados em dar amor, em fazer algo produtivo...

    Menina, adorei seu texto!!!!!

    Beijão
    TT

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  2. E S P E T A C U L A R ! VOCE TEM NOS PRIVILÉGIADO COM ESTE BLOG! COMO VIVER TÃO INTENSAMENTE NESTE ESPAÇO DE TEMPO QUE NOS FOI CONCEDIDO, E QUE NÃO SABEMOS QUÃO EXTENSO SERÁ, SENÃO QUE PODENDO PARTILHAR COISAS PRECIOSAS COMO ESTAS?
    BJO FORTE !!! COMO VOCE!

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