quinta-feira, 12 de julho de 2012

DESCULPEM O TRANSTORNO, ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO.





> DESCULPEM O TRANSTORNO, ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO.

> Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque
> somos imperfeitos.
> Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem
> necessidade, incomodamos. 
> Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. 
> Mas agredimos.
> Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. 
> Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um
> detalhe.
> E, assim, vamos causando transtornos.Esses tantos transtornos mostram que
> não estamos prontos, mas em construção. 
> Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
> O outro também está em construção e também causa transtornos. 
> E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o
> cimento
> que suja nosso rosto. 
> E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e
> cuidar
> das feridas, assim como os outros que
> convivem conosco também têm de fazer.
> Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
> Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. 
> A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o
> perdão.
> Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. 
> É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. 
> Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como
> caminhantes de uma jornada,
> é preciso olhar adiante. 
> Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o
> horizonte deixará de ser contemplado. 
> E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão
> É um banho na alma! Deixa leve! 
> Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos
> esses transtornos. 
> Estou em construção!

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